Desde 2006 faço gravuras com a técnica da monotipia sobre papel vegetal. Translúcidas. Uma das caracteristicas mais entusiasmantes é que assim as gravuras nascem quase no mesmo tempo em que se faria um desenho. E únicas como o desenho. São breves e ágeis como o pensamento. E “ o pensamento é uma coisa à toa...”.
Ela é diferente da xilogravura,da litografia, e da gravura em metal que podem gerar muitas cópias. Nasce, simplesmente de uma placa lisa entintada na qual se deposita uma folha de papel na qual gestos e instrumentos determinam a imagem, única.
Recomendo uma visita à exposição; e à obra; de Mira Schendel que está em cartaz na Galeria Millan. Espontâneas e ao mesmo tempo elaboradíssimas monotipias sobre papel de arroz pendem do teto em sanduiches de acrilico criando uma insustentàvelmente leve instalação.
Aqui a imagem de algumas destas que tenho feito... bom passeio!
Olá Silvio,
ResponderExcluirMoro no RJ e trabalho com a técnica encáustica. Interesso-me pela monotipia e tenho tentado utilizar tecnica semelhante com a cera quente sobre papel vegetal, mas por enquanto são apenas experimentações.
Pode informar, por gentileza, que tipo de tinta utiliza em seus trabalhos sobre papel vegetal?
abraço e parabéns.
Tentei escrever por email, mas como recebi resposta automática dizendo que não foi entregue resolvi tentar aqui:
ResponderExcluirEm busca do traço perdido...
Desculpe-me pela falta de criatividade, mas o título do email não podia ser outro, porque é exatamente a minha busca desde há muito tempo, que tornou-se excessivamente urgente AGORA. Este título também e muito, foi decisivo pr'eu escrever-lhe.
Contextualizando: inicialmente cheguei até você por um ex aluno: Kleber Oliveira, depois disto em três dias vi o seu nome "coincidentemente" diversas vezes: uma reportagem na revista simples, menção a tua aula no blog da cohecida de uma conhecida, referência ao teu livro n'algum site (não lembro qual), matéria sobre uma oficina que aconteceu faz um tempo no Sesc.
Depois de tudo isto eu não poderia deixar passar batido saber da tua existência e falar da minha.
Eu necessito achar o meu traço. Sim, é questão de vida. Comer, beber, dormir... deixaram (há muito) de serem suficientes para manter-me VIVA. Preciso desfazer-me do que desaprendi e retomar o pasmo de ver a cada momento, o que nunca antes eu vi. Talvez, estejas pensando: ok, bacana, então faça: limpe os olhos, solte as mãos... Pois é, poderia ser simples assim; por enquanto não é. Existe um lugar em mim, que desaprendeu tanto, mas tanto; quase perdeu esperança: acredita que não pode. Este lugar pede relacionar-se com alguém sensível-criativo-disponível-mestre para (re)aprender/lembrar que pode. Depois que vi as tuas criações em gravura, acreditei ainda mais que pode ser tu. É possível? Estou iniciando um novo momento-movimento de buscavida: à partir do dia 08 de agosto terminará o meu contrato como arte-finalista freelancer na Tátil Design, sendo assim terei mais tempo do que dinheiro. :) Ainda bem que é aliando-me ao tempo que posso conquistar todas as coisas.
Aguardo retornoseu.
abraço arco-íris
--
Mila Dias | 55 11 85190022
http://www.flickr.com/photos/oniricka
Msn: oniricka@gmail.com
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi Prof. Dworecki,
ResponderExcluirVim visitar seu Blog.
Muito bacana!
O passeio foi rápido, mas PA170807 me deteve. Adorei!
Um beijo da Lix.